Narcisa Amália (1852-1924) foi tradutora, poetisa, escritora, crítica literária, professora e a primeira mulher a atuar profissionalmente no jornalismo brasileiro. Filha de um poeta e de uma professora primária, teve uma sólida formação intelectual e defendeu com afinco as causas do feminismo, do abolicionismo e do republicanismo.
O visconde partido ao meio, publicado originalmente em 1952, veio a compor com O cavaleiro inexistente e O barão nas árvores uma trilogia a que Italo Calvino (1923-85) chamou de Os nossos antepassados, uma espécie de árvore genealógica do homem contemporâneo, alienado, dividido, incompleto. É a história de Medardo di Terralba, o voluntarioso visconde que, na defesa da cristandade contra os turcos, leva um tiro de canhão no peito, mas sobrevive, ficando absurdamente partido ao meio. A metade direita atormentada pela maldade, e a esquerda, pela bondade. "Ainda bem que a bala de canhão dividiu-o apenas em dois", comentam aliviadas suas vítimas.
Opúsculo humanitário, lançado originalmente em 1853, provocou abalos na cultura brasileira sentidos até hoje. A obra discute a educação feminina como um tópico central para o ensino como um todo. Para Nísia Floresta, pensadora nascida em um povoado do Rio Grande do Norte em 1810 e figura incontornável no debate da história educacional no Brasil, o lugar da mulher na sociedade revela-se uma medida do grau de civilização alcançado. Através de comentários sobre diferentes períodos históricos, a lendária educadora potiguar critica o legado da colonização portuguesa e os recursos punitivistas comuns em sala de aula, e propõe uma reforma radical, que inclui a mulher como sujeito pleno desta mudança. Com o estabelecimento de texto e notas contextualizadoras da especialista em Nísia Floresta, Constância Lima Duarte, e prefácio de Stella Maris Scatena Franco, esta é uma edição definitiva da obra pioneira.
Reunião de dois livros de uma das poetas mais comoventes do século XX, em edição de bolso. Sophia de Mello Breyner Andresen soube conjugar de modo único a observação da natureza com a dimensão humana. A descrição concreta e material da paisagem — comdestaque para o mar, tema central de sua poesia — convive com reflexões sobre o amor, a morte, a dor, a injustiça e a solidão. Este volume, que reúne duas obras publicadas de forma avulsa na década de 1960, traz temas presentes em toda a produção da autora e atesta o impacto da poesia brasileira em sua trajetória. O Cristo cigano, lançado em 1961, revela a influência decisiva da poesia de João Cabral de Melo Neto sobre a escrita de Sophia. Já Geografia, de 1967, descreve, entre outros temas, cenas da infância, o contato com a Grécia e a admiração pela obra de Manuel Bandeira: “Estes poemas caminharam comigo e com a brisa/ Nos passeados campos da minha juventude". A escrita de Sophia é marcada pela beleza, pelo lirismo e pelo estilo direto e lapidar. Vencedora do Prêmio Camões, maior honraria da língua portuguesa, em 1999, sua obra ilumina e inspira sucessivas gerações de leitores e poetas.* Leitura obrigatória do vestibular da Fuvest.
O diário de Anne Frank , o depoimento da pequena Anne, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto. Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada.
Todos os dias Matilda passava horas na Biblioteca, lendo um livro atrás do outro. Mas quanto mais ela lia e aprendia, mais aumentavam seus problemas. Os pais passavam o tempo todo vendo televisão, e achavam muito estranho a menina gostar tanto de ler. A diretora da escola achava Matilda uma fingida, pois não acreditava que uma criança tão nova pudesse saber tantas coisas.
As portas da Fantástica Fábrica de Chocolate vão se abrir! Pegue o seu bilhete dourado e embarque nesta incrível (e muito doce) aventura com Charlie, Willy Wonka e os Umpa-Lumpas. A Fantástica Fábrica de Chocolate, clássico da literatura mundial em uma nova edição pela Galera Record.
Marco e Maia são jovens detetives que trabalham desvendando os casos misteriosos da pequena cidade de Valleby. Desta vez eles precisam descobrir quem falsificou muitas notas de cem coroas que andam circulando pelos estabelecimentos da cidade. Afinal, como será que os detetives descobrirão quem é o culpado? Essa intrigante história de mistério apresenta pistas e deduções lógicas que ajudam o leitor a solucionar o crime junto com os personagens.
Nesta história, os detetives mirins Marco e Maia tentarão descobrir quem está sequestrando os cachorros da cidade de Valleby. A caçada ao criminoso os levará diretamente para a escuridão de um cinema. Você está pronto para mais esse mistério? Os livros dessa coleção transformam os jovens leitores também em detetives mirins, já que eles tentarão solucionar o caso junto com o Marco e a Maia.